terça-feira, 14 de setembro de 2010
Maquiagem X Mulher
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O quadro "As Meninas Cahen d'Anvers" (conhecido como "Rosa e Azul"), pintado por Renoir em 1881 foi encomendado pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d'Anvers, pai das meninas que aparecem no quadro - Alice e Elisabeth Cahen d'Anvers. A família do banqueiro não gostou do resultado e o quadro ficou esquecido, escondido em um lugar qualquer obscuro da casa e só muitos anos depois foi redescoberto. A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde que foi adquirida por Assis Chateaubriand (fundador do Museu). Este quadro tem sido fonte de muita inspiração para o público e para outros pintores.
"Renoir, pintando Rosa e Azul, mostra na vibração da superfície e das cores vivas que compõem os vestidos das meninas toda a vivacidade e a graça instintivamente feminina que se esconde atrás da convenção da pose, todo o frescor e a candura da infância. As meninas quase se materializam diante de observador, a de azul com o seu ar vaidoso e a de rosa com um certo enfado, quase beirando as lágrimas."
Análise da ObraPor Percival Tirapeli - Professor de Estética e História da Arte da UNESP
Além de ser uma obra-prima, Rosa e Azul sintetiza algumas das preferências de Renoir. O nome remete às tonalidades que estarão presentes em muitas das telas, sendo suas cores favoritas. Além disso, o quadro apresenta uma mistura de técnicas que marca muito o trabalho de Renoir. Temos aqui três momentos bem distintos, criados com três técnicas diferentes. O primeiro deles é o rosto polido das meninas, praticamente sem sombras, muito bem trabalhado e de forma bem arredondada. Em seguida, percebe-se a tinta gorda esticada com um pincel chato que dá todo o volume e textura do cinturões dos vestidos. O terceiro momento é a sensação causada pela textura do vestido, pelo qual ele deixa transparecer a estrutura do corpo das meninas. Neste caso, ele aplica a técnica do pontilhismo - muito usada por seu amigo Alfred Sisley (1839-1899) - os tons são divididos em semitons e lançados na tela em pequeninos pontos visíveis de perto, mas que se fundem na visão do espectador ao serem vistos a distância. Este quadro demonstra ainda toda a energia de vida que Renoir sempre quis retratar em suas obras.
By Daniel Soares ...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Moda 2010 ! Abuse dos vestidos nessa Estação
O que não pode faltar ....
As mulheres !
A bolsa feminina é uma fonte de segurança para a mulher moderna. Um “lar-fora-do-lar” que, se bem equipado, a faz sentir-se preparada para “enfrentar o mundo”.
Foi o que comprovou a pesquisa “In Your Purse: Archaeology of the American Handbag” (Dentro de sua Bolsa: Arqueologia da Bolsa Americana), coordenada por Kelley Styring, da empresa americana Insight Farm, Inc.
O estudo, inédito, abriu as bolsas de 100 mulheres americanas, entre 18 e 64 anos e, através de entrevistas individuais e de um inventário de todos os itens encontrados, buscou conhecer o conteúdo e o contexto deste famoso e inseparável aparato feminino
Descobriu-se, por exemplo, que a mulher carrega, em média, 67 itens dentro de sua bolsa! E que cada mulher possui, também em média, 2,4 bolsas, que utiliza em rodízio e entre as quais move os principais itens de que necessita, os quais o estudo chamou de key elements.
Na opinião de Styring, as empresas devem almejar ser um desses key elements e, para isto, precisam se concentrar em desenvolver versões e embalagens mais apropriadas para sobreviver neste ambiente tão peculiar. Alguém que já conviveu com um saquinho de lenços de papel na bolsa e testemunhou seu “desfacelamento”, sabe exatamente do que ela está falando.